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ORAÇÕES |
VERBOS |
ALFABETIZAÇÂO |
Quando falamos em frase, estamos nos referindo a um enunciado que possui um sentido completo, transmitindo com sucesso determinada mensagem. É sempre terminada em sinais de pontuação independentemente de ser ponto final, exclamação, interrogação, dois pontos ou ainda as reticências e possui um propósito comunicativo. Existem dois tipos de frase: a verbal ou a nominal. Referir-se à uma frase como uma frase verbal significa que ela possui um verbo e, ao contrário, a frase nominal não possui um verbo. O Brasil possui um grande potencial turístico. – esta é uma frase verbal. Você precisa ir embora! – esta é uma frase verbal Silêncio! – esta é uma frase nominal. Ai! – esta é uma frase nominal. Oração Chamamos de oração o enunciado que possui verbo ou locução verbal e que tenha sentido completo. As frases podem ser caracterizadas como orações desde que seu enunciado possua um sentido completo e que tenha verbo. Ex.: Camila terminou a leitura do livro. Essa é uma oração e uma frase, pois seu enunciado nos dá a ideia e a total compreensão de | seu sentido e possui um verbo. Mas atenção, nem toda frase é oração: Ex.: Que dia lindo! Observando esse enunciado, podemos concluir que é uma frase, pois faz sentido, mas não é uma oração, pois não possui verbo. A frase pode contar ainda com mais de uma oração, confira abaixo: Brincamos de bola. – uma oração. Entrei em casa e sentei-me para jantar. – duas orações. Cheguei, vi, venci. – três orações. Período:é o termo que usamos para denominar a frase que é constituída de uma ou mais orações que forma um todo, um enunciado com sentido completo. Os períodos podem ser simples ou compostos, conforme explicação abaixo: Período simples: é constituído por uma oração apenas. Esta recebe o nome de oração absoluta. Ex.: Quero aquele sanduíche. O tempo é o melhor remédio. Período composto: é, ao contrário do simples, constituído por duas ou mais orações. Ex.: Quando você partiu minha vida ficou vazia. Quero flores para presentear meu grande amor. Vou gritar para todos ouvirem que estou sabendo o que acontece ao anoitecer. Dica: para descobrir quantas orações existem em um período é contando quantos | verbos ou locuções verbais esse período tem, pois toda oração está centrada em um desses dois elementos. Oração coordenada é a que se coloca do lado de outra, sem desempenhar função sintática; são sintaticamente independentes. São ligadas por conectivos ou justapostas, ou seja, separadas por vírgula. Veja: A atriz falou aos jornalistas e despediu-se em seguida. 1ª oração 2ª oraçã Observe que a 2ª oração não está encaixada na 1ª, não funciona como termo da oração anterior, não se relaciona sintaticamente com nenhuma palavra da 1ª oração. As orações coordenadas são classificadas em: sindéticas e assindéticas. Sindéticas: são orações coordenadas introduzidas por conjunção. Exemplo: Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado. - Assindéticas: são as orações coordenadas que não são introduzidas por conjunção. Exemplo: Tudo passa, tudo corre: é a lei. - Orações coordenadas sindéticas: Estas são classificadas comforme a conjunção coordenativa que as introduz. Podem ser: - Aditivas: estabelecem ideia de adição, soma. Exemplo: Não venderemos a casa,nem |
(venderemos)
o carro. São conjunções aditivas: e, nem, mas, também. - Adversativas: estabelecem oposição, adversidade.
Exemplo: Gostaria de ter viajado, mas não tive férias. São conjunções adversativas: mas, porém, todavia,
contudo, entretanto, no entanto. - Alternativas: estabelecem alternância. Exemplo: Siga o mapa ou peça
informações. São conjunções alternativas: ou...ou, ora...ora, já...já, quer...quer, siga...siga.
- Conclusivas: estabelecem conclusão. Exemplo: São todos cegos portanto não podem ver. São conjunções
conclusivas: portanto, logo, por isso, pois, assim. - Explicativas: estabelecem explicação.
Exemplo: Senti frio, porque estava sem agasalho. São conjunções explicativas: que, porque, pois, porquanto,
entretanto, evidentemente, explicitamente, claramente, etc.
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ORAÇÃO |
Orações coordenadas são orações que estão ligadas uma à outra apenas pelo sentido, sendo sintaticamente independentes. Ligam-se através de conjunções ou de vírgulas, podendo ser entendidas separadamente, sem que se perca o sentido individual de cada oração. Exemplo: O aluno acordou cedo e começou a estudar. Sentido individual de cada oração:O aluno acordou cedo.O aluno começou a estudar. Orações coordenadas assindéticas e sindéticas Orações coordenadas assindéticas são orações que não estão ligadas através de conjunções, mas sim através de uma pausa, normalmente simbolizada pela vírgula. Exemplo: Meu filho não quer trabalhar, estudar, ser independente. Orações coordenadas sindéticas são orações que estão ligadas através de conjunções, chamadas conjunções coordenativas. Mediante as conjunções usadas, as orações coordenativas sindéticas podem ser classificadas em aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas. Exemplo: Meu filho quer trabalhar e estudar, porque quer ser independente. Tipos de | orações coordenadas sindéticas: Oração coordenada sindética aditiva: transmite uma ideia de adição à oração anterior. São utilizadas conjunções coordenativas aditivas ou locuções conjuncionais coordenativas aditivas: e, nem, também, bem como, não só...mas também, não só...como também, tanto…como, não só…mas ainda, não só...bem como, assim...como, etc. Exemplos: • Eu e meu namorado jantamos fora e fomos ao cinema. • Não só foi descortês, como também culpou quem estava inocente. • Não gostava de jogar futebol nem de andar de bicicleta. Oração coordenada sindética adversativa: transmite uma ideia de oposição à oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas adversativas. São utilizadas conjunções coordenativas adversativas ou locuções conjuncionais coordenativas adversativas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante, nada obstante, antes, ainda assim, etc. Exemplos: • Eu queria ir à festa, mas minha mãe não deixou.• Gostava de ter sido aeromoça, contudo não tive essa oportunidade. Oração | coordenada sindética alternativa: transmite uma ideia de alternância em relação à oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas entre orações coordenadas sindéticas alternativas. Caso haja apenas uma oração coordenada sindética alternativa o uso da vírgula é opcional. São utilizadas conjunções coordenativas alternativas ou locuções conjuncionais coordenativas alternativas: ou, ou...ou, já…já, ora...ora, quer...quer, seja...seja, nem…nem, etc. Exemplos:• Faça o que o juiz manda ou irá preso. • Ora você gosta de mim, ora não gosta.• Quer festeje hoje, quer festeje amanhã, não irei ao seu aniversário. Oração coordenada sindética conclusiva: transmite a conclusão de uma ideia expressa na oração anterior. É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas conclusivas. São utilizadas conjunções coordenativas conclusivas ou locuções conjuncionais coordenativas conclusivas: logo, pois, portanto, assim, por isso, por tal motivo, por consequência, por conseguinte, conseguentemente,de modo que, desse modo, então, etc. |
Exemplo:• Reprovei na quinta série, portanto não seremos mais da mesma turma.• Ela fez um belíssimo
trabalho, por isso será contratada novamente.• Nós presenciamos o acidente; seremos, pois, chamados para depor.
Oração coordenada sindética explicativa: transmite a explicação de uma ideia expressa na oração anterior.
É obrigatório o uso de vírgulas antes das orações coordenadas sindéticas explicativas. São utilizadas
conjunções coordenativas explicativas ou locuções conjuncionais coordenativas explicativas: que, porque,
porquanto, pois, na verdade, isto é, ou seja, a saber, etc.
Exemplos:• Não consegui ir trabalhar hoje, pois estava tudo alagado.• Sai cedo da festa, porque precisava dormir.
Veja também Orações subordinadas, Orações subordinadas substantivas, Orações subordinadas adjetivas,
Orações subordinadas adverbiais.
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VERBO |
Verbos transitivos diretos e indiretos são, primeiramente, verbos transitivos, ou seja, verbos com significado incompleto, que necessitam da junção de complementos verbais para completar o seu sentido. Quando um verbo transitivo é classificado de verbo transitivo direto e indireto, indica que esse verbo necessita tanto do objeto direto como do objeto indireto para transmitir um sentido completo. Nos verbos transitivos diretos e indiretos, anteriormente chamados de verbos bitransitivos, o objeto direto costuma indicar coisas e o objeto indireto costuma indicar pessoas. O objeto direto não necessita de preposição para estabelecer regência verbal e responde principalmente à pergunta o quê?, indicando assim aquilo que sofre a ação verbal. O objeto indireto necessita obrigatoriamente de preposição para estabelecer regência verbal e responde, principalmente, às perguntas a quem? para quem? e de quem?, indicando assim a quem se destina a ação verbal. Lista de verbos transitivos diretos e indiretos. Verbos transitivos diretos são verbos que necessitam de um objeto |
direto para completar o seu sentido.
Os verbos transitivos diretos não necessitam de preposição para estabelecer regência
verbal com o objeto direto.
O objeto direto responde principalmente às perguntas o quê? e quem?, indicando assim o elemento que sofre
a ação verbal.
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atropelou (quem?). Objeto direto: o pedestre.
A menina empurrou o menina. Predicado: empurrou o menino. Verbo transitivo direto:
empurrou (quem?). Objeto direto: o menino.
Sujeito: a menina.
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todos ao chegar à empresa. Constatamos que se trata de um sujeito oculto, visto que não se encontra de forma explícita na oração – representado pela 3ª pessoa do singular – (ele). Também temos um predicado, o qual se refere à informação que se tem do sujeito: Cumprimentou a todos ao chegar à empresa. Mediante tais pressupostos, concluímos que o enunciado encontra-se na ordem direta, uma vez que possui todos os elementos necessários a tal. Agora vejamos este outro exemplo: Ao chegar à empresa, cumprimentou a todos. Identificamos que a situação agora se tornou o inverso da primeira – estando essa na ordem inversa. Daí resulta o emprego da vírgula, justamente para demarcar uma dada intercalação entre os termos do discurso. Princípio este, norteador de nossos estudos. Para tanto, analisaremos o emprego da vírgula manifestado no período composto por coordenação, o qual compreende as orações assindéticas e sindéticas. São denominadas de assindéticas pelo fato de não possuírem conjunção, e sindéticas pela existência desta. Estude bem! A pontuação do texto. |
ALFABETIZAÇÃO |
Alfabetização é um dos temas mais polêmicos da Educação - no Brasil e no mundo. É um caso clássico de como brigas teóricas se refletem nas salas de aula. Nos Estados Unidos, por exemplo, são famosas as Reading Wars (Guerras da leitura, em tradução livre), disputas entre pensadores para determinar qual seria a melhor maneira de alfabetizar. No Brasil, vivemos algo parecido, na briga entre os métodos fônicos - baseados na decodificação - e a abordagem construtivista. "Durante décadas, ficamos discutindo qual é o melhor método para alfabetizar. Não se trata do método", diz Magda Soares, uma das maiores autoridades no assunto. Magda, professora emérita da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pesquisadora do Centro de Alfabetização, Leitura e Escrita (Ceale), tentou emergir nesse cenário como uma apaziguadora. "Trata-se de envergar a vara na direção que me parece cientificamente correta", afirma. Sua perspectiva tenta conciliar a reflexão sobre o sistema alfabético, propondo que as crianças passem por momentos para aprender as relações entre letras e sons, com a inserção dos alunos no mundo letrado, a que ela chama de letramento. A visão da especialista não vem sem polêmicas: o grupo de pesquisadores que defende | essa linha ainda vive em debates com os outros especialistas. Há dez anos, Magda coordena o Núcleo de Alfabetização e Letramento no município de Lagoa Santa, a 35 quilômetros de Belo Horizonte. Ali, ela atua diretamente com a formação dos professores que trabalham na rede. Parte da prática está registrada em uma série de vídeos produzida pela Atta Mídia e Educação com financiamento da Fundação Lemann - mantenedora de NOVA ESCOLA -, e que agora está disponível em bit.ly/Alfaletrar. A seguir, esclarecemos oito mitos sobre alfabetização que são desconstruídos na série de vídeo e podem atrapalhar os professores - qualquer que seja a abordagem que ele prefira seguir. Mais abaixo, Magda fala sobre a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a presença do ensino da escrita na Educação Infantil. As crianças não devem acessar livros até que aprendam a ler Não é porque os pequenos não dominam a leitura que não devam ter acesso a livros desde cedo. "Muitos professores sonegam o livro às crianças. Mas é importante que elas estejam expostas a um ambiente alfabetizador", avalia. Magda diz que o coração do projeto que coordena em Lagoa Santa são as bibliotecas infantis. Mais do que tarefas mecânicas, de cópia e | repetição de sílabas, é necessário que os alunos reflitam sobre o sistema de escrita com base em textos que são atraentes para eles, como parlendas, jogos e também livros infantis. O alfabetizador não precisa de conhecimentos específicos Alfabetizar exige conhecimentos específicos sobre o processo e também sensibilidade sobre os avanços e as dificuldades da criança para saber como aplicá-los. "Se o papel do professor é orientar o aluno para que ele se aproprie de um objeto, o educador tem de saber como este se dá não só em termos de conteúdo mas do processo. Isso exige conhecimentos de várias ciências, como a Psicologia, a Linguística e a Pedagogia", afirma Magda. Parte desses conceitos são ensinados durante a formação inicial, mas eles por si sós não são suficientes. A maioria dos conhecimentos mais atuais demora para chegar às universidades e mais ainda às salas de aula. O alfabetizador deve buscar novas fontes de conhecimento vindos de fontes teóricas e, sobretudo, refletir sobre a própria prática. Só existe um método eficiente de alfabetização Não há evidências de que haja uma única maneira para ensinar leitura e escrita. Mais importante do que pensar em uma sequência de atividades fixa para | seguir e dominar as fundamentações teóricas e saber traduzi-las em uma prática adequada à realidade da sua turma. "Cada abordagem de alfabetização tem seu pedacinho de verdade, mas nenhuma delas contém a verdade absoluta. Toda a verdade está no processo e no professor que alfabetiza, entendendo com clareza o processo e sabendo orientá-lo", explica Magda. Todas as crianças passam pelas mesmas fases O desenvolvimento de cada criança é único e é exatamente por isso que o professor precisa de sensibilidade no olhar e boa formação para entender o que acontece com o aluno. "Eles passam fases bem definidas de aprendizagem, mas isso não significa que todos percorram todas as fases de maneira uniforme. O processo é dinâmico, ocorrem saltos e as crianças estão sempre em transição entre fases", considera a especialista. Não dá para esperar que uma mesma atividade faça com que todos os alunos saiam de uma hipótese de escrita e cheguem a outra. Por isso, é necessário planejar tudo. Lembre-se: "quem não lê..........Leia muito mais, a seguir, sobre conjugação verbal, e outros assuntos que muito lhe enterassa para ampliação do seu conhecimento, além dos importantes exercícios. | |||
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